Nós na História: 2013/04

sexta-feira, 26 de abril de 2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

ERA UMA VEZ!

Era uma vez um país

onde entre o mar e a guerra

vivia o mais infeliz

dos povos à beira-terra.

Onde entre vinhas sobredos

vales socalcos searas

serras atalhos veredas

lezírias e praias claras

um povo se debruçava

como um vime de tristeza

sobre um rio onde mirava

a sua própria pobreza.

(...)

Ary dos Santos

Exposição

No âmbito da comemoração do 39º aniversário do 25 de abril de 1974 está a decorrer, no átrio de entrada e na Biblioteca Escolar, uma exposição alusiva com trabalhos de alunos.

No dia 26 de abril, da parte da manhã, na Biblioteca Escolar decorrerá uma palestra dinamizada pelo Dr. Jaime Gralheiro.

RECURSOS EDUCATIVOS:

VEM AÍ A LIBERDADE!

Noticiário da RTP do dia 25 de Abril de 1974.

Marcador

terça-feira, 9 de abril de 2013

Depois da ofensiva do Somme, as tropas alemãs desencadearam, a 9 de abril, o seu segundo grande ataque contra as linhas aliadas na Flandres, tentando abrir uma brecha que lhes permitisse chegar ao mar. Um setor até aí relativamente calmo na frente ocidental.

Lançado pelo 6.º Exército do general Ferdinand von Quast, o ataque foi precedido por um bombardeamento de artilharia de 36 horas sobre 19 quilómetros de frente aliada – 12 dos quais defendidos por tropas do Corpo Expedicionário Português, que depois de meses consecutivos nas primeiras linhas, iam ser rendidas nesse dia.

A batalha do Lys é visto por muitos como o pior desastre militar português da história, o que é muito discutível. É que é muito previsível o desfecho de um ataque numa divisão desfalcada, com poucos oficiais (caso da portuguesa), e desmoralizada é atacada por quatro alemãs que mantinham outras três em reserva. A historiografia mais recente tem atestado que as tropas lusas, exaustas e abandonadas na frente pelo governo de Lisboa (à altura a ditadura de Sidónio Pais), se bateram com valentia.